PLANO DE CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Escola:
Série:
7º Ano
Ano:
Número
total de alunos:
Professor:
Márcio Alessandro de Oliveira
Justificativa:
O ser humano é dotado
de cognição, linguagem e sentimentos. Uma vez que a linguagem verbal, dividida
em línguas, é condicionada pela realidade ao mesmo tempo que também influencia
o contexto em que é usada, é ela que constitui o sujeito e sua realidade interior.
Esta depende do vocabulário e de conhecimentos de mundo (conhecimentos
empíricos, do senso comum), aos quais se acrescentam os conhecimentos escolares
e enciclopédicos. Um deles é o conhecimento metalinguístico, que se constrói
mediante o uso da língua durante o estudo do idioma e de suas normas (os
modelos formal e informal da fala e da escrita). Os fenômenos estruturais e
funcionais da língua se vinculam à sua taxionomia, de que trata o presente
curso.
Objetivos
gerais:
Este plano de ensino é
norteado pelo desejo de formar cidadãs e cidadãos para uma sociedade
democrática, solidária, plural, cooperativa e ética. Para isso, pretende
vincular os conteúdos e as habilidades da ementa às realidades interna,
externa, social e histórica dos alunos, de modo que possam os discentes
interagir com os saberes instituídos e os instituintes, divulgados em textos
científicos e outras fontes presentes nas referências deste plano. Os
conhecimentos de morfossintaxe revelam o funcionamento do idioma e são
amparados por textos literários e não literários. Sem eles, é inviável a
criação de possibilidades de letramento e de construção de conhecimentos
relativos às normas linguísticas e à ética. Também é esperado que os alunos
percebam que a norma culta-padrão descreve cientificamente bem o idioma,
embora, infelizmente, ela tente impor um modelo linguístico que ela considera
superior aos outros.
1º
Trimestre: Unidade I: Revisão, avaliação de sondagem e morfossintaxe
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Objetivos
específicos
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Conteúdos
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N. de aulas
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Procedimentos
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Recursos
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Avaliações
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1. reexaminar
conteúdos anteriores a fim de estabelecer as diferenças entre os nomes e o
verbo;
2. conceituar
língua e gramática.
3.conceituar
morfossintaxe;
4. definir
sintaxe como combinação, sequência ou ordem das palavras;
5. definir
sintaxe como estudo do funcionamento das palavras no esquema
classe-função-função-classe;
6. mostrar que
a língua sofre as variações histórica, geográfica, social e de idade no
vocabulário, no sotaque e na sintaxe;
7. conceituar
dialeto e idioleto.
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1.Apresentação
das regras de convivência (acordo de boas maneiras).
2. Diferenças
entre o verbo e os nomes; nomes variáveis e nomes invariáveis; flexões
nominais: gênero, número e grau; flexões verbais: de número e pessoa e de
tempo e modo; as 1ª, 2ª e 3ª pessoas (do singular e do plural); as 1ª, 2ª, 3ª
e 4ª conjugações; paradigma de conjugação verbal; introdução aos modos
verbais.
3.Língua, gramática
e sintaxe.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro, apagador, fotocópias do acordo de boas maneiras e fotocópias da
carta-aula intitulada Linguagens,
língua, signo linguístico, Semiologia, Linguística, comunicação, gramática e
discurso.
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Avaliação
de sondagem.
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1. identificar
o início e o fim de uma frase;
2. reconhecer
que apenas certos sinais de pontuação podem encerrar as frases;
3. classificar
as frases em nominais ou oracionais;
4. reconhecer o
verbo e a locução verbal;
5. reconhecer o
verbo como sendo a alma da oração e que o número de verbos ou locuções
verbais é igual ao número de orações dentro da frase;
6. classificar
os períodos em simples ou compostos;
7. identificar
o início e o fim de uma oração;
8. contar o
número de orações dentro do período;
9. reconhecer a
oração absoluta;
10. reconhecer o
vocativo tanto em frases nominais como em frases oracionais e o uso de
vírgula em função dele.
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4. Introdução à
sintaxe: frase, período e oração.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa: exercícios.
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1. identificar
o sujeito, o predicado e o vocativo;
2. encontrar o
vocativo, um termo independente da oração, em frases nominais e também nas
oracionais;
3. reconhecer
que nem sempre o sujeito é o primeiro termo da oração;
4. aprender que
nem sempre o verbo concorda com o sujeito;
5. identificar
casos de concordância atrativa;
6. conhecer o
princípio segundo o qual não se usa vírgula entre o sujeito e o verbo;
7. aprender as
regras segundo as quais sempre se usa vírgula antes do vocativo, depois dele
e antes e depois dele.
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5. Os termos
essenciais da oração e termo independente: sujeito, predicado e vocativo.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e fotocópias.
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Exercícios
de fixação.
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1. definir e
ilustrar o sujeito determinado simples em consonância com a noção de sintagma
nominal (formado que é por um determinante e um determinado);
2. mostrar
casos em que o sujeito simples não contém um adjunto adnominal;
3. conceituar o
sujeito composto;
4. revelar como
funciona a corcordância entre sujeito formado por expressão partitiva e o
verbo;
5. examinar a
elipse, o zeugma e o elisão;
6. entender a
inferência que permite que se conclua que existe um sujeito oculto graças à
desinência de número e pessoa;
7. definir e
exemplificar o sujeito indeterminado com a partícula se (índice de indeterminação do sujeito) e a preposição de (locução unipessoal);
8. mostrar o
sujeito indeterminado da oração com verbo terminado em som nasal sem cair no
estúpido e detestável reducionismo segundo o qual todo verbo terminado em som
nasal indica sujeito indeterminado;
9. explicar o
sujeito inexistente, a oração sem sujeito e a “concordância” verbal a eles
inerente;
10. mostrar que
todo termo que não é sujeito nem vocativo é predicado;
11. mostrar que
o verbo está sempre dentro do predicado.
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6. Tipos de
sujeito I
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa: exercícios.
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1.
identificar o sujeito agente;
2.
identificar o sujeito paciente;
3.
distinguir a voz passiva analítica da sintética;
4.
identificar o agente da passiva;
5.
reconhecer o sujeito reflexivo
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7. Tipos de
sujeito II.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa: exercícios de fixação.
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1. dividir os verbos em dois grupos: o
dos copulativos (de ligação) e os nocionais (de ação);
2. apontar e ilustrar os principais
verbos de ligação: ser, estar, ficar, permanecer, continuar, tornar-se.
3. dividir os verbos de ação em
transitivos e intransitivos;
4. mostrar os verbos transitivos: os
diretos, os indiretos e os bitransitivos;
5.distinguir os
complementos verbais: o objeto direito do indireto.
6.ressaltar a ligação entre os verbos
intransitivos (de sentido completo) e os adjuntos adverbiais (modificadores
dentro do sintagma).
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8.Tipos de
verbo sob a luz da sintaxe: verbos de ligação e verbos nocionais (de ação);
os complementos verbais (termos integrantes da oração).
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa: exercícios de fixação.
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Revisão para a avaliação trimestral.
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Avaliação trimestral.
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Recuperação
paralela.
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Recuperação trimestral.
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2º Trimestre:
Unidade II: Morfossintaxe do período composto
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Objetivos específicos
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Conteúdos
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N. de aulas
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Procedimentos
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Recursos
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Avaliações
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1. definir o predicado nominal;
2. ilustrar o predicado verbal;
3. exemplificar o predicado
verbo-nominal;
4. distinguir o predicativo do sujeito
do predicativo do objeto;
5. distinguir o predicativo do sujeito
do adjunto adnominal.
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1. Tipos de
predicado
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Aula
expositiva dialogada
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Aula
expositiva dialogada.
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Avaliação
formativa: exercícios de fixação.
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1.distinguir os casos que exigem o
complemento nominal em função dos tipos de substantivo e os que exigem
adjunto adnominal preposicionado.
2.estabelecer as diferenças entre o mim, o eu e o me num estudo de
casos que envolvam o complemento nominal.
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2. O complemento
nominal e o adjunto adnominal preposicionado.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa: exercícios de fixação.
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1.distinguir os
tipos de aposto.
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3. Os tipos de
aposto.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa: exercícios de fixação.
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1. recapitular as noções dos dos 1º e 2º
trimestres;
2. distinguir os termos essências dos
integrantes;
3. identificar os termos acessórios;
4. reconhecer o termo independente (o
vocativo);
5. dividir os termos em dois grupos: o
dos relacionados ao nome e o dos relacionados ao verbo.
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4. A
hierarquização dos sintagmas da oração: os termos essenciais, os termos
integrantes, os acessórios e o termo independente; termos relacionados ao
verbo e termos relacionados ao nome.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa: exercícios de fixação.
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Revisão para a avaliação somativa
trimestral.
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Avaliação somativa trimestral.
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Recuperação
paralela.
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Recuperação
trimestral.
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3º Trimestre:
Unidade III: Semântica e Técnica de Redação
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Objetivos
específicos
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Conteúdos
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N. de aulas
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Procedimentos
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Recursos
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Avaliações
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1.expor o
conceito de implícito em oposição ao de explícito;
2.distinguir o
pressuposto do subentendido.
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1. Implícitos: o
pressuposto e o subentendido.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa em forma de exercício.
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1.distinguir
significado de sentido;
2.demonstrar que
o significado é estático no dicionário (criado por Diderot?);
3.mostrar que o
sentido é efeito da interação verbal;
4.mostrar que o
sentido depende da escolha de palavras, que nunca é neutra;
5.distinguir a
denotação da conotação;
6. exemplificar
a metáfora e a metonímia;
7. expor e
explicar os tipos de metáfora e os tipos de metonímia;
8. reconhecer a
importância do contexto e de contexto na produção de sentidos;
9. distinguir
os vocabulários ativo, passivo e ignoto.
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2. Sentido
denotativo e sentido conotativo; metáfora e metonímia.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro, apagador e cópias dos trechos iniciais do romance O Guarani.
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Avaliação
formativa em forma de exercício.
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1. identificar
variantes gráficas;
2. reconhecer
que nem sempre o som é confiável;
3. demonstrar
que certas letras, como o, e e x podem representar mais de um fonema;
4. mostrar
alguns usos do hífen;
5. classificar
os homônimos e os parônimos;
6. analisar sinônimos e antônimos;
7. reconhecer que não há sinônimos
perfeitos;
8. estudar hipônimos;
9. examinar hiperônimos;
10. explicar e exemplificar as nuances
que diferenciam os quatro porquês.
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3. Homonímia,
paronímia, hiponímia, hiperonímia, sinonímia e antonímia; os quatro porquês.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro e apagador.
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Avaliação
formativa: adedonha.
Avaliação
em forma de estudo de caso com os quatro porquês.
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1. expor as enormes diferenças entre a
fala e a escrita;
2. listar condições ideais (mas não
necessariamente possíveis) de produção de textos escritos altamente
monitorados.
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4.Língua falada
e língua escrita.
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Aula
expositiva dialogada.
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Pincel,
quadro, apagador e fotocópias das páginas 45, 46 e 47 do livro Redação com base na Linguística.
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Avaliação
formativa para o lar: pesquisa sobre o Prof. Antônio Mascuschi.
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1. estabelecer
os conceitos de tipologia e gêneros textuais.
(Por quê? Porque a distinção entre tipologia e gênero facilita os
estudos de Redação, que, na opinião do professor, devem seguir as diretrizes
do professor Luiz A. Marcuschi, lido por Gerson Rodrigues. Para quê? Para que o aluno entenda que a fuga de
tipologia pode causar fuga de gênero em certos casos; entendendo isso, não
cairá nesse erro no Enem ou nos outros vestibulares.)
2. fixar a
diferença entre exposição e argumentação. (Por quê? Porque é preciso reconhecer
a argumentação como tipo textual predominante nos textos exigidos no
vestibular. Para quê? Para que o aluno
consiga fazer com que a tipologia certa prevaleça na prova de Redação do Enem
e dos outros vestibulares.)
Objetivos mais
específicos:
1º: mostrar e
definir as tipologias (tipos de texto ou modos de organização do discurso);
2º: mostrar as
características dos gêneros, mencionadas no texto que será levado à lousa (está
dentro do primeiro objetivo menos específico);
3º: mostrar que
a argumentação depende fundamentalmente de uma tese;
4º: mencionar
gêneros em que predomina a argumentação.
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5. Tipologias e gêneros textuais.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro
e pilot.
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Avaliação
formativa em forma de exercício.
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1.expor a
tipologia narração, que é um modo de organização textual, e seus elementos:
tempo, espaço, personagens e enredo;
2. distinguir a
história real da ficcional com base em princípios teóricos, como o uso de
testemunhas, gravações, documentos, etc.;
3.examinar
notícias, relatos, crônicas, contos e reportagens.
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6. Tipologias e
gêneros textuais: a narração: relatos, notícias, reportagens, contos e
romances.
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Aula
expositiva dialogada.
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Aparelhos
audiovisuais para a exibição de filmes.
Cópias
de uma resenha do romance Harry Potter
e a Pedra Filosofal.
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Avaliações
formativas:
1.questionário;
2.produção de
textos narrativos.
Avaliação
formativa oral: maiêutica iniciada com a seguinte provocação: quando um cão
morde uma pessoa, não há notícia.
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1. levantar, em
linhas gerais, especificidades da prova de Redação do Enem;
2. demonstrar
que na Redação do Enem prevalece a argumentação;
3. mostrar que
nela pode haver outras tipologias, que são acessórias;
4. mostrar que
a Redação do Enem é semelhante a outros textos argumentativos, mas que ela
contém diferenças;
5. expor, em
linhas gerais, a grade avaliação da prova de Redação do Exame Nacional do
Ensino Médio;
6. expor o
título como sendo opcional.
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7. O gênero textual que mais interessa:
Redação de Enem e suas especificidades.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro
e pilot para a exposição da
seguinte fórmula:
título
(opcional);
introdução
(com tese e lista de argumentos);
argumento
1 (com causas e efeitos);
argumento
2 (com causas e efeitos);
argumento
3 (com causas e efeitos);
conclusão
(com retomada da introdução e proposta de intervenção).
Cópias
do texto O Ministério da Saúde adverte,
de Nelson Machado.
Cópias
dos artigos Cotas na universidade e
O crescimento das universidades
particulares.
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Avaliação
formativa em forma de exercício.
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1. apresentar a
diferença entre assunto e tema;
2. identificar
as palavras-chave e os modificadores, os quais direcionam o tema.
3. encarar o
tema da prova como uma situação-problema;
4. reconhecer a
diferença entre tema afirmativo e tema interrogativo.
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8. A interpretação do tema e o
estabelecimento da tese.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro,
apagador e pilot.
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Avaliação
formativa em forma de exercício.
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1º: mostrar as
etapas pré-textual e textual do planejamento de um texto argumentativo
apropriado para o Enem;
2º: apresentar o
rascunho como etapa subsequente do roteiro.
(Por
quê? Porque é preciso que o estudante saiba que todo bom texto é planejado, e
o planejamento é condição fundamental da organização do texto escrito, muito
diferente do texto falado. Para quê?
Para que, percorrendo as etapas, o aluno consiga superar os bloqueios
à produção de texto.)
Objetivos
mais específicos:
1º: explicar a
tempestade cerebral e mostrar que a fala pode ser ponto de partida para a
escrita;
2º: recapitular
quatro conceitos: o de frase, o de oração, o de período e o de parágrafo;
3º: demonstrar
como se faz um parágrafo padrão (que tem de dois a três períodos);
4º: fazer o
aluno entender a necessidade de estabelecer uma tese com expressão
valorativa;
5º: mostrar que
ela é o tópico frasal (ou tópico de parágrafo) da introdução dentro do
parágrafo padrão (formado por dois ou três períodos);
6º: trabalhar
com causas e efeitos;
7º: expor, em
linhas gerais, a função da conclusão (outro parágrafo padrão), que, no Enem,
deve conter proposta de intervenção.
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9. A tempestade cerebral e o planejamento
da redação.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro,
apagador e pincel.
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Avaliação
formativa em forma de exercício.
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1.
expor, explicar e exemplificar as características
da introdução;
2.
demonstrar que ela apresenta a tese (opinião
fundamentada)
3.
mostrar que ela antecipa os argumentos que serão
usados no desenvolvimento;
4.
apontar a importância do uso de expressões
valorativas, que são modalizadores discursivos;
5.
indicar alguns movimentos retóricos da introdução:
declaração inicial, reflexão histórica, etc.
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10. A introdução e a tese (tópico de
parágrafo do introito): estrutura da introdução e uso de expressões
valorativas e de modalizadores discursivos no período que corresponde à tese.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro,
apagador e pincel.
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Avaliação
formativa oral em forma de maiêutica.
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1. demonstrar o
funcionamento da conclusão;
2. mostrar que
a conclusão está inevitavelmente vinculada à introdução;
3. mostrar que
ela apresenta proposta ou propostas de intervenção ou solução;
4. realçar a
importância de apontar os meios de implementar a proposta.
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11. O parágrafo de conclusão e as
características da proposta de intervenção esperadas pela banca do Enem.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro,
apagador e pincel.
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Avaliação
formativa oral em forma de maiêutica.
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1. mostrar a progressão textual em consonância com os
movimentos retóricos de causa e efeito;
2. mostrar o argumento de autoridade;
3. exemplificar a indução e a dedução;
4. mostrar o funcionamento de exemplos
e citação de fatos de conhecimento geral ou de domínio público.
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12. O desenvolvimento da redação: como
trabalhar com causas e consequências, fatos, exemplos, deduções e induções
para defender a tese.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro
e pilot.
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Avaliação
formativa: divisão da turma em grupos: cada grupo receberá tiras de papel a
fim de uni-las num texto-dissertativo-argumentativo.
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1. distinguir a
coerência interna da externa.
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13. Coerência textual.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro,
pilot e cópias de textos a serem
escolhidos.
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Avaliação
formativa: exercícios.
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1. expor e
exemplificar o silogismo;
2. expor e
exempolificar o antilogismo (sofisma).
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14. Lógica
formal: silogismo e antilogismo.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro,
pilot e cópias de textos a serem
escolhidos.
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Avaliação
formativa: cada aluno é convidado a montar um silogismo ou um antilogismo.
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1. apontar a
diferença entre texto e não-texto;
2. distinguir a
coesão sequencial da referencial;
3. expor e
ilustrar a coesão referencial endofórica;
4. expor e
ilustrar a coesão referencial exofórica;
5. distinguir a
coesão referencial endofórica por anáfora da que se dá em forma da anáfora.
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15. Coesão textual.
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Aula
expositiva dialogada.
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Aparelho
de som para a reprodução da música Inimigo,
da banda brasiliense As Mercenárias.
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Avaliação
formativa oral: maiêutica.
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1. fazer o
estudo de casos que ilustrem a clareza, a simplicidade, a unidade, a
correção, a concisão e a precisão.
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16. Clareza, simplicidade, unidade, correção,
concisão e precisão.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro
e pilot e fotocópias do capítulo
VIII do livro Redação com base na
Linguística (e não na Gramática).
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Avaliação
formativa:
leitura
do material selecionado.
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1. mostrar que o
pronome você não deve ser usado.
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17. Marcas da impessoalidade e ausência de
interlocução na redação do Enem.
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Aula
expositiva dialogada.
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Quadro,
pincel e apagador.
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Avaliação
formativa oral: maiêutica.
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Revisão
para a avaliação somativa trimestral.
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Avaliação
somativa trimestral.
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Recuperação
paralela.
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Recuperação trimestral.
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Recuperação
final.
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Observações:
1ª
Observação: É indispensável que, durante o emprego da
maiêutica, o professor pergunte aos alunos qual palavra entre o início e o fim
de uma frase é verbo. Em caso de dúvidas dos alunos, deve propor que tentem
conjugar nomes, tais como as palavras cadeira,
mesa e chão. Não faz sentido dizer “eu cadeira, tu cadeira, ele cadeira”,
mas é lógico dizer “eu cheguei, tu chegaste, ele chegou”. Esse teste é a prova
cabal: dissipa quaisquer dúvidas. Todos os alunos precisam reconhecer o verbo;
do contrário, continuarão chegando ao ensino médio (e talvez ao ensino
superior) sem que saibam conscientemente o que é essa classe gramatical.
2ª
observação: As coerências interna e externa de qualquer texto sempre
vêm a reboque; os diferentes tipos de coesão também.
3ª
observação: Pretende-se que cada aula seja dividida em cinco
partes:
1ª
parte: revisão do conteúdo da aula anterior;
2ª
parte: lançamento do conteúdo novo da aula;
3ª
parte: explicação e exemplificação do conteúdo novo;
4ª
parte: fixação da matéria por meio de exercícios;
5ª
parte: dúvidas dos alunos.
4ª
observação: Os pressupostos teóricos abaixo
presidem à metodologia e aos procedimentos de ensino deste plano:
Os
três tipos de conteúdo
conteúdos
atitudinais:
são os valores que o aluno constrói e carrega, tais como: respeito para com
todos os que estão ao seu redor, respeito à autoridade e à instituição
escolares e respeito ao patrimônio;
conteúdos
procedimentais:
são um conjunto de habilidades, como folhear o índice de um livro ou consultar
um dicionário (e não apenas o Google);
conteúdos
conceituais:
são os conteúdos específicos das diferentes disciplinas.
Os tipos de conteúdo podem se unir: Numa
aula de Português, por exemplo, eu posso dizer que não há apenas uma forma de
dizer determinada frase, que varia de acordo com vários fatores, dos quais um é
o nível de formalidade. A partir disso, eu poderia deixar claro que não há
apenas um modelo linguístico correto ou superior aos outros. Dessa forma, eu
desenvolveria não apenas um conteúdo específico da disciplina, mas também um
valor, isto é: um conteúdo atitudinal. Este, por sua vez, poderia gerar outro:
os alunos deixariam de zombar de um colega que tivesse sotaque.
O grande desafio hoje é desenvolver
conteúdos atitudinais. Sem eles, os alunos não vão folhear livros, não vão
valorizá-los e consequentemente não vão desenvolver os outros dois tipos de
conteúdo. Detalhe: os conteúdos atitudinais dizem respeito à ideologia, que não
é vista como tal e que está ligada ao currículo oculto.
Os
três tipos de avaliação
avaliação
diagnóstica:
é uma avaliação de sondagem. Não saber, assim como o próprio saber, não é uma
doença. Tenta averiguar o que o aluno sabe, o que não sabe, o que é capaz de
fazer em prova e se já tem pré-requisitos para as matérias do novo ano escolar,
o que se coaduna bem com dois conceitos: o de zona de desenvolvimento proximal, que é formada pelo que o aluno
não sabe, mas já é capaz de aprender por já ter os pré-requisitos; e o conceito
de zona de desenvolvimento real,
formada pelo que o aluno realmente já sabe ou já é capaz de fazer. Tais zonas
são taxinomias de Lev Semyonovich Vygotsky, uma das tantas e tantas
inteligências que a Rússia, minha segunda pátria-mãe, forneceu ao mundo. Um
exemplo: quando uma criança sabe somar, diminuir e multiplicar bem, tais
habilidades, devidamente cristalizadas, compõem a zona de desenvolvimento real;
a divisão, por sua vez, está na zona de desenvolvimento potencial.
avaliação
formativa:
É usada para construir ou formar o conhecimento. Todas as atividades em sala
são avaliações formativas. Seu objetivo não é proporcionar nota, mas sim fazer
com que o aluno expanda a zona de desenvolvimento real. Está diretamente ligada
ao método e, consequentemente, à metodologia de ensino.
avaliação
somativa:
Seu compromisso não é com o conhecimento, mas sim com atribuição e soma de
notas.
ABRAÇADO,
Jussara; AMORIM, Carmelita Minelio da Silva; ROCHA, Lúcia Helena Peyroton
da. “Aula 1 – Nossa língua normal: por
um ensino de língua portuguesa centrado no uso”. Linguística IV. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2016.
AMORIM,
Monika Benttenmüller; GONÇALVES, José Carlos.
“Aula 1 – Português: Nossa Língua Materna?”. Português VIII. Rio de
Janeiro: Fundação Cecierj, 2016.
ARANHA,
Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
Introdução à Filosofia. São Paulo:
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